A Importância do Sistema Vestibular e do Equilíbrio Corporal em Adultos e Pessoas Idosas (Parte I): Quedas e suas consequências em idosos.
- Milaine Dominici Sanfins
- há 4 dias
- 10 min de leitura
Fátima Cristina Branco Barreiro, Pricila Sleifer, Piotr Henryk Skarzynli e Milaine Dominici Sanfins
Os boletins mensais visam trazer de forma clara e acessível informações sobre diferentes tópicos nas áreas de Educação e Saúde.
No tocante, às publicações referentes ao sistema vestibular e do equilíbrio corporal, diversas produções foram realizadas com foco na população pediátrica. As quais recomendamos fortemente e a leitura, para tanto, serão mencionados os estudos nas referências consultadas.
O presente boletim, no entanto, apresenta uma outra ver tente que visa abordar a população de adultos e idosos, mais especificamente, os riscos de quedas.
SISTEMA VESTIBULAR: O MAESTRO DO EQUILÍBRIO CORPORAL
O sistema vestibular está localizado na parte posterior da orelha interna e está conectado ao sistema visual, músculos posturais, cerebelo e cérebro.
O sistema vestibular é composto por três canais semicirculares e dois órgãos otolíticos: sáculo e utrículo. Cada canal semicircular e cada órgão otolítico são preenchidos por líquido e contém um receptor sensorial com pequenas células ciliadas.
Ao movimentar a cabeça, o líquido se movimenta e as células ciliadas se dobram, o que desencadeia o impulso nervoso, que será enviado ao cérebro. Essas informações provenientes do sistema vestibular são processadas no cérebro e depois enviadas para outros órgãos que necessitam dessas informações, como olhos, articulações ou músculos. Isso nos permite manter o equilíbrio e saber em que posição está o nosso corpo.
Os canais semicirculares detectam a direção para a qual a cabeça se move e os órgãos otolíticos detectam mudanças na velocidade de movimentos lineares em linha reta (para frente, para trás ou para o lado, como na aceleração do carro e para cima ou para baixo, como no elevador).

QUEDA DA PESSOA IDOSA: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA
As quedas representam um desafio crescente para a saúde pública, especialmente entre a população idosa. Nos Estados Unidos, estatísticas alarmantes revelam que cerca de 30% dos indivíduos com 65 anos ou mais sofrem pelo menos uma queda anualmente. Essa prevalência aumenta significativamente com o avanço da idade, atingindo a marca de 50%, naqueles com mais de 85 anos.
Na Europa, as consequências diretas das quedas são responsáveis por maior de 1% dos custos em saúde.
É crucial aprofundar a análise desse fenômeno, considerando não apenas a sua frequência, mas também as suas consequências. As quedas em idosos podem resultar em fraturas, traumatismos cranianos, hospitalizações e, em casos mais graves, até mesmo em óbito. Além disso, o medo de cair pode levar à redução da mobilidade e ao isolamento social, comprometendo a qualidade de vida e a independência dos indivíduos.
Mas qual seria a relação entre a saúde pública com a queda em idosos? As quedas podem acarretar um gasto público incomensurável para os setores de saúde, uma vez que, diante a fragilidade corporal e óssea de muitos idosos, o resultado desta queda pode desencadear uma série de gastos com a finalidade de reabilitar este paciente
FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR PARA O AUMENTO DE RISCO DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS
Os fatores serão apresentados em quatro categorias e, posteriormente, cada uma destas categorias serão aprofundadas.
Declínio fisiológico: a perda de massa muscular, a diminuição da força e do equilíbrio, além de alterações na visão e na propriocepção, são comuns no processo de envelhecimento e aumentam a vulnerabilidade a quedas.
Doenças crônicas: condições como doenças cardíacas, diabetes, Parkinson e Alzheimer podem afetar a mobilidade, o equilíbrio e a cognição, elevando o risco de quedas.
Uso de medicamentos: polifarmácia, especialmente o uso de medicamentos que causam sonolência ou hipotensão postural, aumenta a probabilidade de quedas.
Fatores ambientais: ambientes inseguros, com iluminação inadequada, pisos escorregadios, tapetes soltos e falta de corrimãos, representam um risco adicional para quedas.
ENVELHECIMENTO E DECLÍNIO FISIOLÓGICO
Alteração no equilíbrio corporal:
O equilíbrio corporal é resultado de uma complexa correlação entre os sistemas sensoriais (visual, vestibular e proprioceptivo) e do sistema musculo esquelético.
As células ciliadas presentes no sistema vestibular diminuem gradativamente do nascimento ao envelhecimento. Pesquisadores reportaram uma diminuição de cerca de 6% por década de vida. Concomitantemente, ocorre uma diminuição na densidade de outras estruturais sensitivas, o sáculo e o utrículo.
De um modo geral, existe um declínio das células ciliadas que é constante ao longo da vida, no entanto, o declínio do nervo vestibular e do sistema central começa ao redor da idade adulta e a taxa de declínio aumenta com o decorrer da idade.
Associada a todas estas situações, considera-se que ocorra uma interferência sensório-motora que decorre de um sistema de informações enviadas por cada um desses sistemas para o processamento no Sistema Nervoso Central (SNC). O processo de envelhecimento acomete todos os sistemas e órgãos e não passa de forma indiferente quanto ao sistema vestibular.
Vertigem:
A etiologia da vertigem é multifatorial e cujo sintoma é muito frequente na população idosa. Os idosos são altamente dependentes de estímulos somatossensoriais na busca do controle corporal.
Diminuição de mecanorreceptores:
Os mecanorreceptores são células sensoriais especializadas, responsáveis por detectar estímulos mecânicos, como pressão, vibração e estiramento.
Nos pés, eles desempenham um papel crucial na propriocepção, ou seja, na percepção da posição e do movimento do corpo no espaço. A redução da densidade desses receptores, observada com o avançar da idade, compromete a capacidade do sistema nervoso central de receber informações precisas sobre a posição dos pés e a distribuição do peso corporal, dificultando a manutenção do equilíbrio, especialmente em situações desafiadoras, como ao caminhar em terrenos irregulares ou ao realizar mudanças rápidas de direção.
Não é incomum que idosos apresentem uma diminuição na sensibilidade plantar o que pode ocasionar diversos problemas nos ajustes posturais sejam eles reflexos ou planejados. Um prejuízo nesta percepção limita o rearranjo do Sistema Nervoso Central.
Alterações no sistema urinário:
Condições médicas que levam à necessidade urgente de evacuar, como a incontinência urinária, podem aumentar significativamente o risco de quedas. A pressa em chegar ao banheiro, muitas vezes associada à dificuldade de controlar o esfíncter, pode comprometer a marcha e o equilíbrio, especialmente em indivíduos com mobilidade reduzida ou outras condições de saúde subjacentes.
Doenças Degenerativas e Demências:
Doenças degenerativas típicas e atípicas frequentemente estão associadas com distúrbios vestibulares em pacientes idosos com a presença de tontura e/ou instabilidade da marcha. Interessante observar que, a deterioração da marcha sob demandas de dupla tarefa é típica para nos distúrbios com envolvimento cortical ou subcortical. A interação entre equilíbrio e cognição torna mais frequente quando existe algum quadro demencial em desenvolvimento. Assim sendo, a presença de marcha prejudicada pode ser um preditor de processo demencial ou degenerativo.
QUAIS SÃO OS IMPACTOS QUE A QUEDA PODE OCASIONAR NA VIDA DAS PESSOAS IDOSAS?
As quedas podem trazer sérias consequências e diversos impactos na qualidade de vida dos idosos, tais como:
Após uma queda, o medo de repeti-la pode levar à autolimitação, fazendo com que os indivíduos reduzam suas atividades físicas e sociais;
O medo de cair pode estar associado a sentimentos de ansiedade, depressão e isolamento social, impactando negativamente a qualidade de vida e o bem-estar psicológico dos idosos;
A diminuição na mobilidade e na participação social pode resultar em perda de massa muscular, redução da força e do equilíbrio, além da possibilidade de ocorrerem novas quedas;
A perda da confiança em sua própria capacidade de locomover-se com segurança pode levar à dependência de outras pessoas para realizar atividades cotidianas, restringindo a autonomia e a independência;
Gastos exacerbados com tratamentos médicos;
Diante desse cenário, torna-se imperativo o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e intervenção, que englobem a promoção da saúde, a educação sobre os riscos de quedas, a adaptação do ambiente domiciliar e a otimização do tratamento de doenças crônicas.
QUAIS AS MEDIDAS QUE PODEM SER UTILIZADAS PARA A PREVENÇÃO DE QUEDAS?
A prevenção de quedas é um aspecto crucial da promoção da saúde e do bem-estar, especialmente para indivíduos com condições médicas que aumentam o risco. Abaixo, algumas medidas preventivas eficazes:
Gerenciamento de condições médicas
É fundamental que pessoas com incontinência urinária ou outras condições que causem urgência miccional recebam tratamento médico adequado para controlar os sintomas e reduzir o risco de quedas.
Fortalecimento muscular e equilíbrio
Exercícios de fortalecimento muscular, especialmente para os membros inferiores, e atividades que promovam o equilíbrio, como Tai Chi e Yoga, podem ajudar a prevenir quedas.
Revisão de medicamentos
É importante revisar regularmente os medicamentos com um médico ou farmacêutico para identificar aqueles que possam aumentar o risco de quedas e discutir alternativas, se necessário.
Adaptação do ambiente
Iluminar bem os ambientes, remover obstáculos, instalar barras de apoio em banheiros e corredores, usar tapetes antiderrapantes e garantir que os pisos estejam em boas condições são medidas importantes para tornar a casa mais segura.
Uso de dispositivos de auxílio
Bengalas, andadores e outros dispositivos de auxílio podem fornecer suporte e aumentar a estabilidade durante a caminhada, reduzindo o risco de quedas.
Lembre-se que a prevenção de quedas é um esforço contínuo e requer a colaboração de profissionais de saúde, familiares e do próprio indivíduo. Ao adotar medidas preventivas adequadas, é possível reduzir significativamente o risco de quedas e promover uma vida mais segura e independente.
MATERIAIS DE SUPORTE AO IDOSO
Felizmente, existem bons materiais que podem servir com um guia ou mesmo que podem ser utilizados pelos familiares e cuidadores nos cuidados com o idoso. Abaixo, seguem alguns destes materiais:
A página da Organização Mundial da Saúde (OMS) - WHO | Falls - sobre quedas oferece informações sobre o problema, incluindo estatísticas, causas e estratégias de prevenção.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA - Fall Prevention | CDC - tem uma seção dedicada à prevenção de quedas, com dicas e recursos para idosos e profissionais de saúde.
A NCOA - National Council on Aging (NCOA) | Fall Prevention: - é uma organização americana que oferece programas e recursos para ajudar os idosos a prevenir quedas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) oferece um guia com diversas atividades para a promoção da saúde e prevenção de quedas em pessoas acima de 60 anos. O material está disponível em: OMS gráfica.CDR
Referências:
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Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia: https://sbgg.info/
Organização Mundial da Saúde: https:// bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_ prevencao_quedas_velhice.pdf
AUTORES
PROFA. DRA. PRICILA SLEIFER
Professora Associada, nível IV, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Eletrofisiologia da Audição, Neuroaudiologia e Otoneurologia da UFRGS;
Fonoaudióloga, graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
Especialista em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Santa Maria;
Especialista em Audiologia pelo Conselho Federal de 12 Fonoaudiologia;
Doutorado e mestrado em Ciências Médicas: Pediatria pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
Membro da comissão de ensino e pesquisa da Academia Brasileira de Audiologia (2024-2026);
Revisora de artigos científicos e capítulos de livros na área de Audiologia Infantil, Eletrofisiologia da Audição, Neuroaudiologia e Otoneurologia;
Instagram: @neuroaudiologia.ufrgs

PROFA. DRA. FÁTIMA CRISTINA BRANCO BARREIRO
Professora Adjunta da Disciplina dos Distúrbios de Audição do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);
Doutorado em Neurociências e Comportamento pela Faculdade de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP);
Especialista em Audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia;
Graduação e Mestrado em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP);
Diretora Secretária da Academia Brasileira de Audiologia (2015-2017 e 2023-2025);
Membro da comissão de ensino e pesquisa da Academia Brasileira de Audiologia (2018-2020 e 2020-2022);
Revisora de artigos científicos e capítulos de livros na área de Audiologia, Otoneurologia, Zumbido e Hipersensibilidade a Sons.

Professor, Otorrinolaringologista, Mestre e Doutor pela Medical University of Warsaw;
Realiza trabalho científico, didático, clínico e organizacional no World Hearing Center of Institute of Physiology and Pathology of Hearing, Institute of Sensory Organs and Medical University of Warsaw;
Especialista em otorrinolaringologia, otorrinolaringologia pediátrica, fonoaudiologia e saúde pública;
Participou da 3ª Reunião de Consulta no Fórum Mundial de Audição da Organização Mundial de Saúde (OMS);
Membro do Roster of Experts on Digital Health da OMS;- Vice-Presidente e Representante Institucional do ISfTeH;
Presidente eleito do Conselho Consultivo Internacional da American Academy Otoringology - Head and Neck Surgery (AAO-HNS);
Membro do Departamento de Congressos e Reuniões da European Academy of Otology and Neuro-otology (EAONO), Representante Regional da Europa da International Society of Audiology (ISA), Vice-Presidente do Hearing Group, Auditor da European Federation of Audiology Societies (EFAS), membro do Facial Nerve Stimulation Steering Committee;
Secretário do Conselho da Sociedade Polonesa de Otorrinolaringologistas, Foniatras e Audiologistas. Membro da Comissão de Auditoria (2018–2019);
Embaixador da Boa Vontade representando a Polônia no Encontro Anual e Experiência OTO da AAO-HNSF 2021 e, desde 2021, membro do Comitê de Dispositivos Auditivos Implantáveis e do Comitê de Educação em Otologia e Neurotologia da AAO-HNS;
Comitê Consultor de Especialistas Internacionais do CPAM-VBMS, membro honorário da ORL Danube Society e membro honorário da Société Française d’OtoRhino Laryngologie;
Membro do Conselho do Centro Nacional de Ciências.

Professora Adjunta da Disciplina dos Distúrbios de Audição do Curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP);
Membro do grupo de pesquisa do Institute of Physiology and Pathology of Hearing and World Hearing Center, Kajetany, Poland;
Professora do Curso de Pós-Graduação em Audiologia Clínica pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.
Pós-doutorado pelo World Hearing Center, Varsóvia, Polônia;
Doutorado sanduíche pela Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (FCM UNICAMP) e pela Università degli Studi di Ferrara/Italy;
Especialista em Audiologia pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia;
Graduação e Mestre pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP);
Membro da comissão de ensino e pesquisa da Academia Brasileira de Audiologia (2024-2026);
Relatora do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo;
Revisora de artigos científicos e capítulos de livros na área de Audiologia, Eletrofisiologia, Neuroaudiologia e Neurociência;
Instagram: @misanfins
Email: msanfins@uol.com.br e msanfins@unifesp.br
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