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Foto do escritorEdrin Vicente

Sistema 10-20 para localizar alvos terapêuticos em EMT

Atualizado: 23 de fev. de 2023

Nota: na prática atual (2023), pouquíssimos centros ainda usam a metodologia 10-20 para localizar alvos em DLPFC (F3 e F4), recorrendo ao método BEAM ou, mais recentemente, ao método SGP, que localizam alvos de maneira mais rápida, direta e com melhor reprodutibilidade.


Como na estimulação magnética não será necessário colocar eletrodos, fica mais fácil "pintar" os pontos com uma caneta sobre um touca branca na cabeça do paciente. Basta localizar 4 pontos (nasion, inion e ambos tragus) e todos os demais são medidos a partir destes.


Com prática você irá fazer isso em apenas 1 minuto.

1) Meça a distância sagital total, entre o nasion e o inion, calcule e anote quanto é 10% e 20% dessa distância e marque sobre a touca o ponto médio e os 2 pontos a 10% da distância acima do nasion e inicion (Fpz e Oz)

2) Meça a distância coronal total, entre ambos tragus, calcule e anote quanto é 10% e 20% dessa distância e marque sobre a touca o ponto médio e os 2 pontos a 10% da distância acima dos tragus (T3 e T4)

3) O ponto central, Cz, você obtém cruzando a linha coronal com o ponto médio da sagital e a linha sagital com o ponto médio da coronal. Marque também Fz e Pz a 20% da distância sagital, conforme as figuras abaixo.



4) Desenhe agora a circunferência cefálica passando pelos pontos T3, T4, Fpz e Oz. Calcule o valor de 10% e 20% da semi-circunferência (distância entre Fpz e Oz) e marque, conforme a figura abaixo, os pontos FP1, F7, T5 e O1

5) Marque C3, 20% da distância coronal abaixo de Cz

6) Marque F3, a meio caminho entre F7 e Fz.

7) Marque P3, a meio caminho entre T5 e Pz.

8) TP3 fica a meio caminho entre T3 e P3.

9) A área motora suplementar (SMA) fica 15% da distância sagital adiante de Cz.




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